quinta-feira, agosto 31, 2006

Guerra dos Mundos


Jamais achei que um dia Colin Farrell estrelaria os dois melhores filmes do ano, qualquer ano. Bem, estamos em 2006 e Farrell estrela O Novo Mundo e Miami Vice. Preciso dizer mais? O curioso é ver o quanto esses filmes são parecidos. Ambos contam uma história de amor impossível entre um desbravador (Farrell) e uma mulher de cultura diferente. Em O Novo Mundo temos o encontro entre colonizadores ingleses e índios americanos. É esse milagroso encontro de mundos que aproxima Smith (Farrell) de Pocahontas.


Mas o amor entre eles é breve porque seus mundos os levam a destinos diferentes. Também é assim neste Miami Vice de Michael Mann, onde há vários mundos em contato. O primeiro deles é entre a lei e o crime. Sonny (Farrell) é um policial infiltrado numa organização criminosa que se apaixona pela esposa do chefão e braço direito nos negócios. Mas não termina aí. Também há uma questão cultural, pois Sonny é americano. Já sua amada Isabella (Gong Li) é chinesa e cubana (dois países incômodos pros americanos), o que só a torna mais sexy.

Essa questão cultural gera uma inversão política incomum no cinemão. Em Miami Vice os latinos é que estão no primeiro mundo (do crime). São ricos, controlam e exploram os criminosos dos EUA com rigor. Eles também são organizados, globalizados e tem serviço de contra espionagem. Em compensação, as agências americanas legais vistas no filme são burocráticas e corruptas. Por isso elas precisam de homens corajosos e criativos como Sonny e seu colega Rico (Jamie Foxx).

Apenas eles são bons o bastante para encarar esses bandidos profissionais. Os personagens de Miami Vice são tão técnicos que surpreende o amor de Sonny e Isabella tornar-se o principal do filme. Levando isso em conta a cena mais importante é a dança entre Sonny e Isabella. Nela, aos poucos Mann revela os sentimentos de todos os envolvidos na trama. E Miami Vice daí em diante torna-se história amorosa com data de validade vencida e conclusão melancólica. Por esses e outros motivos Miami Vice é um filme especial em vários sentidos.

Há mais a ser dito, sobre a fotografia, a narrativa (prima comercial de Demonlover), etc. Por ora basta.

Miami Vice (Michael Mann, 2006) = 9
O Novo Mundo (Terrence Malick, 2005) = 9,5
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segunda-feira, agosto 28, 2006

Cinema (brasileiro) reinventa a política?

Para quem mora ou vai visitar São Paulo não custa avisar. A partir do dia 1 acontecerá a mostra Cinema Reinventa a Política. Serão exibidos diversos filmes franceses, incluindo inéditos. Contudo devem ser mais interessantes as palestras de Jean-Michel Frodon, diretor da Cahiers du Cinema, algumas das quais ocorrerão dias 30 e 31. Saiba mais clicando aqui.

O objetivo da mostra é discutir o que é cinema político. A posição de Frodon, para qualquer um que ao menos ouviu falar na Cahiers du Cinema, não deveria ser surpresa. No domingo ele reafirmou ao Estadão sua crença de que a forma do filme é mais importante que o assunto dele. Ele disse que pode haver mais política na maneira como se filma uma mulher do que um assunto político. Cá entre nós, concordo com ele. É decepcionante ver porcarias serem elogiadas por causa do assunto retratado. Mas isso é outra discussão.

Quero mesmo é chamar atenção para um detalhe incômodo na sua entrevista. Ao ser perguntado sobre cinema sul-americano Frodon citou vários cineastas argentinos como exemplo de cinema político. Segundo essa definição (para mim, perfeita) da Cahiers du Cinema do que é político no cinema. Mas ele não citou nenhum diretor brasileiro alegando que desconhece nosso cinema tupiniquim. Muitos irão acusar o francês de ignorância. Outros, culpar nossa má distribuição internacional. Mas eu deixo aqui uma pergunta provocativa: estamos produzindo cinema político digno de nota?
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sábado, agosto 26, 2006

Quatro enterros?


Peço desculpas aos leitores. O blog não teve atualizações nos últimos dias porque meu quarto estava sendo reformado. Eu não tinha como acessar meu computador. Agora espero voltar a pleno vapor. Hoje, por exemplo, publiquei no Plano a Plano a crítica de Três Enterros. Não é um grande filme. É irregular demais para isso, mas tem belos momentos e personagens cativantes. Tommy Lee Jones promete como cineasta.

Minha crítica estava destinada ao Cine Imperfeito, mas o site saiu do ar, então publiquei no meu endereço. Não acho que terei problemas com o pessoal da Cine Imperfeito. Em todo caso tentarei mais uma vez entrar em contato com o Francis. O que me preocupa de verdade é que esta é a primeira atualização do Plano a Plano em meses. Fico com receio de que um dia meu site também vá sair do ar. Eu e o Paulo somos editores e não temos planos de fazer isso num futuro - próximo ou distante. Contudo, o Plano a Plano quase não recebe mais colaborações minhas e de terceiros. Qual a razão de manter vivo um endereço em coma? Eutanásia talvez seja um fim mais digno.

Três Enterros (Tommy Lee Jones, 2005) = 6,5

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quinta-feira, agosto 24, 2006

Personagens de Oz

Os personagens de Oz – A Vida é uma Prisão podem ser divididos em dois grupos básicos. Temos os funcionários do presídio como o diretor Glynn, Tim McManus (criador da Emerald City), freira Peter Marie, padre Mukada, Dra. Nathan, etc. São belos personagens, mas coadjuvantes. Não adianta disfarçar, os astros são mesmo os prisioneiros. Sem exagero, alguns deles estão entre os personagens mais incríveis da televisão. Eles têm personalidade, diálogos excelentes, histórias envolventes e são bem interpretados.

São pessoas que matam e morrem pelos motivos mais complexos e pelos mais banais. Parece impossível se identificar com maníacos, estupradores e traficantes que matam a mãe por drogas. Mas Oz não dá opção. A série acompanha de perto os piores monstros produzidos na sociedade. E percebemos que suas emoções também são humanas. Ganância, ódio, racismo, inveja, vingança – nós todos temos um pouco disso. A identificação pode ser desagradável, mas é inevitável. Por isso torcemos pelos bandidos, por piores que sejam.

Viver na prisão é tão terrível que não nos importamos se eles se arrependeram ou não de seus crimes. Ficamos pensando no que faríamos no lugar deles, já que nenhum sentimento é mais humano que o instinto de sobrevivência. Abaixo estão meus cinco personagens preferidos. Alguns podem facilmente ser chamados de monstros. O maior mérito de Oz é fazer com que nos importemos com o destino deles.

TOP 5 – Prisioneiros de Oz

Em nenhuma ordem específica.


Ryan O'Reily – Talvez o personagem mais popular da série. É um assassino cínico, raramente sujando as mãos de sangue. Inspirado em Iago (Otelo), ele conta mentiras jogando um prisioneiro contra outro. É sempre divertido ver suas maquinações acontecendo. Geralmente ele é um dos “heróis”, mas já aprontou barbaridades. Tanto sua paixão obsessiva pela Dra. Nathan quanto à relação com o irmão deficiente mental são repletas de reviravoltas trágicas.

Tobias Beecher & Chris Keller – Tobias era um advogado alcoólatra até atropelar uma menina. Na prisão é estuprado pelo neonazista Vernon Schillinger e torna-se seu brinquedo sexual, até escapar de seu domínio. Para sobreviver está sempre mostrando que pode ser tão cruel quanto outros presidiários. Na segunda temporada ele apaixona-se por Chris Keller, ironicamente um serial-killer que mata homossexuais. A guerra deles contra Vernon é a coisa mais próxima de uma trama principal em Oz, só concluindo no último episódio.


Vernon Schillinger – É interpretado pelo grande J. K. Simmons, o JJJ nos filmes do Homem-Aranha. Atualmente este ator, tão genial quanto subestimado, está em Obrigado por Fumar. Em Oz, seu Vernon era assustador, o personagem que mais parecia um autêntico vilão. Este neonazista cometia atrocidades sem deixar de sorrir. Contudo, quase todas as maldades que aprontava acabavam se voltando contra ele ou sua família, especialmente seus dois filhos.

Simon Adebisi - Adewale Akinnuoye-Agbaje, antes de ser Mr. Eko em LOST, já fazia história na tv. Adebisi é o personagem mais imprevisível da série, aparentando sofrer de múltiplas personalidades. Dependendo da direção do vento ele pode ser um estuprador irracional ou um traficante mais astuto que Ryan O'Reily. Mas há momentos em que torna-se extremamente religioso assim como defensor da superioridade negra. E há episódios em que flutua entre esses “estágios”. Uma interpretação antológica de Adewale.

Shirley Bellinger – Interpretada pela sensacional Kathryn Erbe (de Law & Order: Criminal Intent). Shirley teve participação pequena (estava condenada à morte), mas inesquecível em Oz. Ela matou a sangue frio sua filha pequena por motivos nunca totalmente explicados. Raramente parecia arrependida do crime e divertia-se muito com o sofrimento que causava em outros. Sua luta para escapar da morte evitou as armadilhas sentimentais do gênero. Sua cena de execução é inesquecível e polêmica.
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sexta-feira, agosto 18, 2006

Oz – A Vida é uma Prisão


Filmes sobre prisões geralmente são aventuras sobre rebelião ou fuga, incluindo Um Sonho de Liberdade. Nada contra. Mas não lembro de nenhum bom filme apenas sobre a vida na prisão. Mesmo na tv, Prison Break diverte mostrando um mirabolante plano de fuga. Contudo, o seriado Oz – A Vida é uma Prisão foi sensacional ao mostrar o dia a dia num presídio. Oz foi a primeira série produzida pela HBO, estreando em 1997. Durou seis temporadas, quase todas de oito episódios. Atualmente está sendo reprisada no Cinemax. Veja, pois é clássica e merece ser redescoberta.

Seu criador foi Tom Fontana, que escreveu sozinho o roteiro de quase todos os episódios. Pioneiro na tv a cabo, ele criou um seriado adulto, violento, profano e desconcertante. O programa era ousado esteticamente, usando linguagem única na televisão. Por exemplo, efeitos sonoros (lembrando bolinha de gude caindo no chão) complementavam os atores de modo quase experimental.

Cada episódio de 60 minutos era narrado pelo prisioneiro Augustus Hill (Harold Perrineau, Michael em LOST). Ele interrompia o episódio várias vezes, aparecendo num fundo preto e falando diretamente com o espectador. Cada episódio Hill falava sobre um assunto diferente: política, ecologia, religião, ética, esportes, sexo, etc. Essa narração se referia aos acontecimentos naquele episódio de maneira abstrata e nada óbvia.

Além disso, a narrativa era pouco convencional. Não havia protagonista ou enredo principal. Oz tinha elenco gigante e reciclável (pelo menos uma morte por episódio). Os episódios eram compostos por historietas de cinco minutos – com início, meio e final surpresa. Quase toda a ação acontecia em Emerald City, ala de reabilitação e segurança máxima de Oz. Nessa ala havia um precário equilíbrio de raças, credos e facções criminosas.

Nesse lugar acontecia todo tipo de histórias. Amor, humor (negro), religião, crime, vingança, ódio, injustiça, rebeldia, culpa, amizade. E horror acima de tudo. Acho que fãs de horror e cinema extremo iriam amar Oz. A série mostrou formas criativas de estupro, assassinato, suicídio e tortura. Além disso, Oz era niilista e amoral, não pregando qualquer mensagem, otimista ou pessimista. Muitas vezes um “herói”, para pegar o “vilão”, tinha que matar ou prejudicar inocentes. E geralmente fazia isso sem dor na consciência!

Outra coisa, a série evitava psicologia, deixando ambíguos os motivos dos personagens. Mais importante, Oz não queria explicar origens da violência. Inclusive muitos episódios satirizavam as tentativas de entender comportamento criminoso. Por isso, liberais (“desigualdade social!”) sentem-se atingidos. Reacionários (“paredão neles!”) também, pois mesmo os piores prisioneiros tinham momentos de humanidade. Já os funcionários de Oz podiam ser cruéis. Talvez esse seja o legado de Oz: grandes atores e personagens extremos e inesquecíveis.

O próximo post será sobre os maravilhosos (?) personagens de Oz.

Oz – A vida é uma prisão – (Tom Fontana, 1997 a 2003) = não vi a quinta e sexta temporada. Teria que rever as outras pra ter certeza, mas as notas provavelmente estarão perto de 10.
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quinta-feira, agosto 17, 2006

Na alegria e na tristeza

Tenho orgulho de ser Tricolor. Hoje e sempre.
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quarta-feira, agosto 16, 2006

Apontar... Fogo!


Recentemente revi Mad Max 2 e Robocop, dois dos melhores filmes de ação dos anos 80. Ou melhores dos anos 80, ponto. Fiquei impressionado com a agilidade deles. Em menos de duas horas esses filmes criam mundos, personagens e cenas de ação espetaculares. Enfim, são clássicos. O que eles têm que boa parte do cinema de ação atual não tem? A resposta pode estar na montagem. Nos dois filmes as cenas se encadeiam brilhantemente, movimentando a história pra frente sem perder tempo.

Ou seja, os personagens revelam-se através de ações e decisões, não palavras. Atualmente quem segue um cinema de poucas palavras e muito movimento é o produtor Jerry Bruckheimer. Contudo, falta às suas produções a decupagem simples e eficiente de Robocop e Mad Max 2. O cinema de Bruckheimer e colegas é composto de excesso de planos, todos fechados. Esse excesso distrai a visão do que está na frente da câmera.

Em Mad Max 2 e Robocop a montagem "apontar-fogo" mostra ação em poucos planos, muitos abertos. No plano 1 o herói dispara sua arma. No plano 2 o bandido morre. Ou num único plano Robocop fuzila uma quadrilha de meliantes. Esse é o segredo desses filmes: mostrar violência sem medo ou frescura, dando valor a cada imagem. Esses filmes fornecem o prazer cada vez mais raro de ver mortes violentas. ___________________________________________________________

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segunda-feira, agosto 14, 2006

Fim Imperfeito

De volta às notícias tristes. Quem visitou Qualquer Coisa do Francis sabe que em alguns dias a Cine Imperfeito sai do ar permanentemente. Não me perguntem por que essa decisão foi tomada – sei tanto quanto você. Como novato no site, só houve tempo para participar da única reunião planejada desde que entrei. Tentei entrar em contato com o Francis, sem sucesso (estou tendo problemas para enviar e-mails pra ele). Ainda estou chocado com o fim do site e sem saber o que dizer ou pensar a respeito.

Mais que isso, me sinto parcialmente responsável pelo acontecimento. Demorei tanto para escrever minha primeira crítica que ela só ficou pronta quando o site tinha entrado na geladeira. A revista ficou sem atualizações por semanas. Agora está tudo acabado. Se tivesse contribuído mais, a Cine Imperfeito teria tido maior sobrevida? Provavelmente não, mas poderia ter deixado minha marca num dos melhores espaços digitais sobre cinema já criados. Se você duvida, vasculhe o site para ler os textos publicados, tanto antigos quanto recentes. Por exemplo, minha edição preferida trata do Cinema Norte-Americano. É repleta de artigos valiosos.

É tarde para arrependimentos. Resta desejar aos envolvidos boa sorte nas novas empreitadas. E esperar que a Cine Imperfeito sobreviva nas mentes e textos de seus leitores. Ela merece ao menos esse fim imperfeito.
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sábado, agosto 12, 2006

O mistério dos atores


Sou Henry Gale e vim de Minnesota para enlouquecer Locke!

Recentemente me envolvi numa discussão no blog Diário de um Cinéfilo. O assunto era Kate Bosworth em Superman – O Retorno. Muitos criticaram a atriz, outros a defenderam. Isso me deixou intrigado. Como se decide quem é bom ator? Debater um filme é complicado. Mas é possível recorrer a novos argumentos através de elementos do filme. "Vence" quem argumenta melhor. Porém, debater atuações é pior, pois não há nada concreto para ser discutido. Como se avalia uma atuação? Não com calculadora.

Por exemplo, eu afirmo que aquele ator fala e gesticula bem. Mas o que é boa entonação e gesticulação? Se digo que Paul Walker é melhor que Marlon Brando, como provar o contrário? Talvez me lembrem que Brando foi mais importante e versátil. Mas versatilidade não prova talento. Há atores que fizeram história repetindo um tipo, como John Wayne. Uma solução seria estudar escolas de atuação e escolher a "correta". Muitos fazem isso no Brasil, rejeitando atuações fora do "naturalismo televisivo".

Outra opção é verificar em qual escola cada ator se encaixa e recusar quem não se enquadra. É um método aparentemente mais flexível, mas conservador, pois recusa inovações. Um método de avaliação popular é julgar se a personalidade e físico dos atores estão adequados ao papel. Porém, alguns filmes precisam de alguém inadequado... Assim é possível perceber que atuação é terreno pantanoso. Por isso muitos críticos não comentam atuações. É uma estratégia segura. Levando isso em conta, não fingirei que sei como avaliar corretamente atores.

Mas mencionarei um ator que me impressionou recentemente, Michael Emerson do seriado LOST. Ao tentar explicar por que ele é ótimo talvez eu consiga pistas para resolver o mistério dos atores. Emerson interpreta "Henry Gale de Minnesota", que teria caído de balão na ilha. Contudo, fica claro para os sobreviventes do 815 que Henry é um dos "outros". Mantido prisioneiro, ele nada revela quando interrogado. Pelo contrário, Emerson evita revelar o verdadeiro Henry. Afinal, uma coisa fica clara sobre seu Henry: ele é um ator!

Isso mesmo, para cada sobrevivente que Henry encontra, ele interpreta um personagem diferente. Para Sayid ele atua como um coelho assustado. Para Locke seu personagem parece saber os segredos da ilha. Diante de Jack, Henry é arrogante. E para Ana-Lucia ele age como um assassino perigoso. Ou seja, Michael Emerson é um ator que interpreta um ator com diversos papéis. Com rosto opaco, ele nos deixa pensar o que quisermos sobre seu(s) diverso(s) personagem(s). Talvez aí esteja o segredo dos grandes atores. São mentirosos que escondem o verdadeiro "eu". Ou é outra pista falsa? O mistério continua...

Michael Emerson IMDB
Michael Emerson Wikipedia ___________________________________________________________

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domingo, agosto 06, 2006

Recuperando as forças

Não atualizo nada desde quarta-feira por uma série de motivos. Não me senti bem nesses últimos dias. Nada sério, mas o suficiente para me tirar a vontade de ver e escrever cinema. Eu tive, quase ao mesmo tempo, dores no estômago e uma forte crise alérgica. Por isso fiquei sem postar um monte de coisas legais que estava planejando. Mas não se preocupem, já estou quase bom. Logo este blog voltará a seu ritmo normal. Aguardem! ___________________________________________________________

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quarta-feira, agosto 02, 2006

São Paulo x Coisas Secretas

Ainda não decidi. Ver São Paulo enfrentar Chivas? Ou assistir Coisas Secretas na Sessão do Comodoro? Ambos começam no mesmo horário. Em teoria o jogo é oportunidade única: vê-lo em VHS não teria graça. Além disso, também em teoria, eu poderia ver Coisas Secretas em dvd a qualquer dia. Mas não é como assistir no cinema e Sessão do Comodoro sempre é especial. Sem esquecer que é mais agradável ver mulheres bonitas que 22 marmanjos com as pernas de fora. Por outro lado, é semifinal da Libertadores! Dúvida cruel... ___________________________________________________________

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terça-feira, agosto 01, 2006

JULHO (filmes vistos no cinema)


O melhor e o pior filme do mês estão em negrito.

Consumido pelo Ódio (Yoichi Sai, 2004) = 4,5
Em Segredo (Jasmila Zbanic, 2006) = 2,5
Estamira (Marcos Prado, 2005) = 5,5
Os Sem-Floresta (Tim Johnson, 2006) = 6,5
Piratas do Caribe – O Baú da Morte (Gore Verbinski, 2006) = 3,5
Separados Pelo Casamento (Peyton Reed, 2006) = 4
Superman – O Retorno (Bryan Singer, 2006) = 6
Transamérica (Duncan Tucker, 2005) = 5
Vamos Todos Dançar (Marilyn Agrelo, 2005) = 5
Verdade Nua (Atom Egoyan, 2005) = 4
Viagem Maldita (Alexandre Aja, 2006) = 7

Por mais incrível que pareça, Piratas do Caribe – O Baú da Morte NÃO foi o pior filme do mês. ___________________________________________________________

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