A primeira mancada da Mostra 2008
Ok, talvez não tenha sido a primeira, mas certamente foi a maior até agora. A estréia no Arteplex de Nucingen Haus, do sempre esquisito Raul Ruiz, foi um tremendo fracasso. E pra azar do Leon Cakoff, a platéia não poderia ter sido a mais exigente possível: a maior concentração que vi numa sessão até agora de críticos da Contracampo, Cinética e Paisà (incluindo este escriba).
Com um minuto de projeção já dava pra perceber que a cópia era uma DVD-Cam vagabunda, com cores distorcidas, chuviscos e fantasmas na tela. Pior, dava pra perceber que cópia foi gravada na janela errada, já que as legendas em inglês estavam cortadas pela metade. Ou seja, dessa vez a culpa não era do projecionista. O que talvez fosse culpa do projecionista era que a projeção estava ocorrendo sem som (como o Ruy Gardnier apontou na cervejada ocorrida depois, provavelmente porque o filme estava sendo exibido em velocidade rápida).
Em menos de cinco minutos a debandada foi geral pra exigir o dinheirom do ingresso de volta. Se a Mostra não tomar vergonha na cara e cancelar as exibições do filme (mesmo consertando o problema do som, a cópia do filme é inadmissivel) evite de qualquer jeito Nucingen Haus. ___________________________________________________________
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