04.13 There's No Place Like Home: Parts 2-3

(Jack Bender, 2008)

Este blogue não foi abandonado! Esta é a primeira de muitas atualizações, prometo. E agora vamos em frente.

SPOILERS: Foi muito, mas muito difícil escrever sobre o final da quarta temporada de LOST. Em parte, por causa da minha crônica falta de tempo. Mas também porque não queria redigir uma resenha de fã. Daquelas repletas de frases como “será que após beijar Kate e pular no mar, Sawyer ficará com Juliet??”. Pois There's No Place Like Home: Parts 2-3 parece ter sido escrito especialmente pros devotos da série. É saturado de cenas que os fãs sonhavam assistir (o mais bacana na foto acima).

Já quem, esperou desse episódio uma bombástica reformulação na narrativa da série deve ter se decepcionado como eu. Nenhum elemento novo foi introduzido, como os flash-fowards – usados de maneira bem conservadora este ano, aliás. Geralmente encaro LOST como um jogo (é uma série obcecada por jogos, afinal) cujo objetivo é aprender as regras. Fiquei desapontado ao descobrir que por enquanto as regras permanecem iguais.

Minha frustração quase me impediu de reparar o quanto este episódio foi construído com mais que cenas de ação exageradas e divertidas. Foi um capítulo feito de separações brutais, coerente com o resto da temporada (lembram da Alex?). Ao que tudo indica, o próximo ano será o dos reencontros. Ou vocês acham que a pessoa do caixão continuará morta? Fase quatro concluída, temos mais duas até o game over.

Jack e Kate outra vez:

MAIO

Salas de Cinema

Efeito Dominó (Roger Donaldson, 2008)
Homem de Ferro (Jon Favreau, 2008)
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Steven Spielberg, 2008)
Longe Dela (Sarah Polley, 2008)
O Sonho de Cassandra (Woody Allen, 2007)
Speed Racer (Andy & Larry Wachowski, 2008)

Casa

E o Sangue Semeou a Terra (Anthony Mann, 1952)
Gun Crazy - Mortalmente Perigosa (Joseph H. Lewis, 1949)
Onde os Fracos Não Têm Vez (Ethan e Joel Coen, 2007)
Ser ou Não Ser (Ernst Lubitsch, 1942)

Pois é, nem eu acredito que Speed Racer foi o melhor filme nas salas de cinema em Maio (se bem que eu perdi uma ou duas estréias importantes). Devagarzinho este blogue está voltano a funcionar. Fique de olho! ___________________________________________________________

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

(Steven Spielberg, 2008)

A culpa é minha. Não estava preparado pra este novo Indiana Jones. Podem me acusar de nostálgico, de querer um filme “igual aos antigos”. Mas de todas as maneiras que o arqueólogo poderia ter retornado na terceira idade, tio Lucas e tio Spielberg escolheram (pra mim) a menos interessante delas.

O que tornou minha decepção maior foi que o filme assume no começo a interessante opção de admitir a velhice do herói. Ainda na meia hora inicial, numa seqüência imponente, Jones sobrevive a um teste nuclear. Observando a explosão à distância, ele parece pequeno diante dos novos tempos.

Entretanto, a aventura deixa os EUA e prossegue nas selvas da América Latina. Aí herói e filme se mostram desconfortáveis justamente quando deveriam estar em casa. Será que tio Spielberg precisava atualizar Indiana Jones pra era dos blockbusters de ação videogame e humor espertinho como Piratas do Caribe? Confesso, preferia algo mais anacrônico (e transgressor). Então, ok, entendi a piada. Só não achei ela engraçada.

O trailer: