sexta-feira, julho 20, 2007

Cadê o diretor?

É impressão minha ou está cada vez mais difícil saber quem dirigiu um filme? As caixas de DVDs atuais parecem querer ocultar essa informação. Hoje, quando passei pela locadora, cada filme desconhecido na prateleira que me chamou a atenção parecia não ter diretor. Os DVDs só informavam a sinopse e o elenco (às vezes a janela e os extras). Nenhum destaque, por menor que seja, ao diretor. Claro, em todas elas estavam os créditos de produção, em Times ou Arial 6. Examinei vários desses créditos com atenção e não tive problema algum em achar os roteiristas, produtores, assistentes de produção e cenógrafos perdidos naquelas letrinhas. Mas não achei em nenhum DVD informação sobre quem era o diretor. Nenhum! Alguém mais reparou nisso e tem uma explicação pro fenômeno?
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sábado, julho 14, 2007

Corrente Literária

Fui indicado pelo Renato Doho a fazer parte duma corrente literária entre blogues. Pelo que entendi, você posta os últimos cinco livros que leu ou os cinco melhores da sua vida. Você também deve postar os nomes de cinco pessoas que devem continuar a corrente. Embora elas só vão saber se visitarem seu blogue - eu demorei pra visitar o blogue do Renato e perceber a indicação, por exemplo.

Escolhi cinco livros que não tenho certeza se são os melhores que li na vida, mas são ótimos, muito prazerosos de ler e foram escolhas quase imediatas. Nenhum deles é sobre cinema, pra provar que tenho outros interesses na vida. Nenhum é história em quadrinhos porque pra mim quadrinhos não é literatura, mas uma forma de arte diferente.

Em nenhuma ordem de preferência:

O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger - uma escolha meio clichê talvez, mas um ótimo livro, muito envolvente.
O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald - Você pode ter muito e, ainda assim, quase nada.
Se um viajante numa noite de inverno, de Italo Calvino - Divertido e intrincado. Um livro em que o leitor é o personagem principal.
O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway - Comovente.
A Revolução dos Bichos, de George Orwell - Todos os livros são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros.

Já os cinco infel... felizardos pra continuar a corrente são gente que até onde sei não foram escolhidos antes e já comentaram no meu blogue pelo menos uma vez na vida, ou seja, há uma chance de visitarem ele com regularidade e perceberem a indicação. Eles são:

Filipe Furtado, Sérgio Alpendre, Francis Vogner, Guilherme Martins, Milton do Prado
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quarta-feira, julho 11, 2007

Copa América

Complacência. Essa é a única palavra pra descrever a crítica esportiva brasileira durante a Copa América, especialmente após um jogo como ontem. Francamente, a seleção brasileira quase entrega o jogo duas vezes (uma no tempo regulamentar e outra nos pênaltis) e nós só lemos amenidades na imprensa. Não é preciso destruir a equipe e o Dunga, não acho que eles façam um trabalho horroroso. Mas falta a seleção duas coisas: organização e vontade de se impor contra o adversário - e é dever da crítica apontar isso.

Ou talvez a mídia esportiva só saiba chutar cachorro morto. Se o Brasil tivesse perdido contra o Uruguai nos pênaltis, o Dunga já estaria crucificado. Mas como o time venceu... a seleção só não recebe grande elogios porque também ninguém é cego. A recepção mais calorosa foi após o Chile e, francamente, golear o Chile não é uma proeza, mas uma obrigação. A seleção brasileira não está bem, mas nossa crítica esportiva está pior. ___________________________________________________________

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terça-feira, julho 03, 2007

JUNHO

Filmes no Cinema

Carreiras (Domingos Oliveira, 2005)
Cão Sem Dono (Beto Brant e Renato Ciasca, 2007)
A Comédia do Poder (Claude Chabrol, 2006)
O Despertar de uma Paixão (John Curran, 2006)
Fora do Jogo (Jafar Panahi, 2006)
Piratas do Caribe – No Fim do Mundo (Gore Verbinski, 2007)
Transylvania (Tony Gatlif, 2006)
Treze Homens e um Novo Segredo (Steven Soderbergh, 2007)
Zodíaco (David Fincher, 2007)

Filmes em Mostras

A Grande Jornada (Raoul Walsh, 1930)
Laura (Otto Preminger, 1944)
A Morta-Viva (Jacques Tourneur, 1943)

Filmes em Casa

Barking Dogs Never Bite – Flandersui Gae (Bong Joon-ho, 2000)
O Hospedeiro (Bong Joon-ho, 2006)
Memórias de um Assassino (Bong Joon-ho, 2003 )
Perseguidor Implacável (Don Siegel, 1971)

Melhor filme visto em Junho no cinema certamente foi Cão Sem Dono (e geralmente é raro eu colocar um nacional nessa posição). Em casa, o número de filmes vistos foi igual ao mês passado. Ou seja, infelizmente ainda estou longe do ideal. Neste próximo mês devo continuar pesquisando o cinema coreano. ___________________________________________________________

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