sexta-feira, outubro 27, 2006

Hollywoodland

Parafraseando um crítico na saída da cabine de imprensa, Hollywoodland te faz ver o quanto o filme do De Palma, Dália Negra, é bom. Pelo menos é um mérito do filme, hehe. Mais detalhes no Plano a Plano ainda hoje, mas agora basta dizer que o filme é bem ruim, embora tenha qualidades. A maior delas está na atuação de Adrian Brody, que carrega o filme nas costas. E pensar que Ben Afleck (que está bem, mas não melhor que Brody) está colhendo os louros. Isto é Hollywood. ___________________________________________________________

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quinta-feira, outubro 26, 2006

Uma imagem vale mais que mil palavras

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quarta-feira, outubro 25, 2006

30ª Mostra Internacional de Cinema

Comentários sobre os filmes vistos estão neste link do Plano a Plano. Clique aqui.

ATUALIZAÇÃO 27/10. Filmes em negrito foram vistos neste dia.

Antônia (Tata Amaral, 2006) = 4,5
Babel (Alejandro González Iñárritu, 2006) = 2
Belle Toujours - Sempre Bela (Manoel de Oliveira, 2006) = 8
Cabiria (Giovanni Pastrone, 1914) = 10
Caminho para Guantánamo (Michael Winterbottom e Matt Whitecross, 2006) = 4
O Crocodilo (Nanni Moretti, 2006) = 8
Os Estados Unidos Contra John Lennon (David Leaf e John Scheinfeld, 2006) = 4
Eu Não Quero Dormir Sozinho (Tsai Ming-Liang, 2006) = 8
Fora de Jogo (Jafar Panahi, 2006) = 6
Hollywoodland – Bastidores da Fama (Allen Coulter, 2006) = 3,5
El Labirinto del Fauno (Guillermo del Toro, 2006) = 6,5
Os Infiltrados (Martin Scorsese, 2006) = 7
Mary (Abel Ferrara, 2005) = 8,5
Nosso Amor do Passado (Hans Canosa, 2005) = 5,5
Pai Patrão (Paolo e Vittorio Taviani, 1977) = 4,5
Prima Della Rivoluzione (Bernardo Bertolucci, 1964) = 4
A Sensação de Ver (Aaron J. Wiederspahn, 2005) = SESSÃO ABANDONADA
A Scanner Darkly (Richard Linklater, 2006) = 6,5
A Última Noite (Robert Altman, 2006) = 6
The Wind that Shakes the Barley (Ken Loach, 2006) = 3

A cotação SESSÃO ABANDONADA significa que o filme é tão ruim que não tive paciência pra chegar até o final.

OBS: Mudei a nota de alguns filmes. A mudança mais drástica foi do Ming-Liang, que perdeu um ponto. O cara continua fazendo um cinema muito especial, mas seu último filme de certa forma é previsível comparado com o que ele já fez. ___________________________________________________________

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terça-feira, outubro 24, 2006

Vera Farmiga


Ainda pouco conhecida, esta beldade descendente de ucranianos tem uma filmografia que, se não é brilhante, é repleta de filmes curiosos. Pena que ela normalmente só pega papéis pequenos, embora atue muito bem. Mesmo assim seus olhos azuis hipnóticos sempre chamam a atenção, pelo menos dos cinéfilos mais atentos. Sua melhor interpretação, dizem, é como protagonista em Down To The Bone, que até onde sei nunca chegou aqui. Atualmente seu papel de maior destaque é em Os Infiltrados do Scorsese. No filme ela faz a única personagem feminina relevante na trama, além de dormir tanto com Damon e DiCaprio. Se isso não levar uma atriz ao estrelato, nada mais o fará.


Saiba mais sobre ela em:

IMDB: http://www.imdb.com/name/nm0267812/

Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Vera_Farmiga ___________________________________________________________

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Minha programação na Mostra - 2ª parte

Minhas sessões programadas para hoje, amanhã e quinta. Só um filme por dia porque, além das cabines, vou estar ocupado durante a tarde. Além disso continuo sem vontade de arriscar filmes poucos conhecidos, a não ser que alguém tenha uma ótima recomendação pra fazer. Nesse caso poste aqui sua sugestão de pérola desconhecida nesta Mostra. E, como sempre, se me reconhecer em alguma sessão é só dar um alô - já conheci o Guilherme do Free as a Weird e Michel do CineNetCom.

24/10 (terça)

Cinesesc - 21:10 - Fora do Jogo

25/10 (quarta)

Cinesesc - 22:10 - Eu Não Quero Dormir Sozinho

26/10 (quinta)

Cinesesc - 18:10 - Cabíria ___________________________________________________________

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segunda-feira, outubro 23, 2006

Assim não dá!

Trecho retirado do blog Diário de Bordo (http://www.cinemaemcena.com.br/pv/journal/blog.asp) de Pablo Villaça:

"12) Mary (Mary, EUA/Itália, 2005. Dir: Abel Ferrara. Com: Juliette Binoche, Forest Whitaker, Matthew Modine, Stefania Rocca.) - Ao contar a história de uma atriz que, depois de interpretar Maria Madalena, se torna obcecada em seguir os ensinamentos desta, o filme de Ferrara se revela freqüentemente frágil e contraditório: em um momento, parece advogar a importância de Madalena como discípula de Jesus; em outro, condena interpretações da Bíblia que possam ofender os fiéis; inicialmente, defende a liberdade de expressão do diretor interpretado por Matthew Modine (e que é uma caricatura óbvia de Mel Gibson); mais tarde, parece condenar esta mesma liberdade.

De todo modo, Mary propõe algumas discussões interessantes sobre o cristianismo, a Fé, e a violência que se utiliza da religião para se manifestar. (2 estrelas em 5)"

Caso clássico de alguém que entendeu como o filme funciona, mas não o sentiu - nem viu que a contradição de Ferrara é intencional neste filme, quiçá em toda sua filmografia. Além disso, sou totalmente contrário a crença de que bons filmes defendem uma mensagem certa e específica. Me senti tão culpado lendo esse troço que decidi aumentar minha cotação de Mary pra 8,5. Afinal, relembrei da beleza de cenas como o ataque ao carro do cineasta, o atentado a Israel, toda e qualquer cena com Forrest Whitaker. O Chico deve ter razão: Mary é obra-prima... ou pelo menos chega perto. ___________________________________________________________

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Primeira Sessão Abandonada

É inevitável, em toda Mostra a gente sempre abandona um filme ou dois. Se o filme começa fraco e não melhora depois de 20, 30, 40 minutos... é hora de levantar e ir embora. É uma estratégia pra ganhar tempo e ver se na sala ao lado vai começar algo mais interessante. Ou pelo menos é uma maneira de evitar uma dor de cabeça.

Nesta Mostra minha primeira sessão abandonada foi, mico dos micos, numa cabine de imprensa. A bomba em questão era A Sensação de Ver, independente americano que segue fielmente todas as regrinhas de filmes do tipo. No filme, David Strathairn faz professor que após um aluno se matar (pelo menos foi isso que entendi, o filme não revelou todo o mistério até o trecho em que parei) entra em depressão e vira vendedor de enciclopédias. É isso aí. A imagem do cara arrastando um carrinho de livros pelas ruas, vestido de terno e um chapéu ridículo é das coisas mais constragedoras que vi nessa Mostra.

Tem mais. Há muitos outros personagens rondando o universo do professor: uma mãe solteira carente com uma gracinha de menina (cheia de diálogos engraçadinhos), um baderneiro, um roqueiro angustiado (que é seguido por um anjo a la Wenders), um velhinho senil e sua jovem filha que aparentemente não trabalha nem estuda já que está com ele dia e noite.

Diante disso só tenho uma coisa pra dizer: fodam-se os pequenos dramas humanos, foda-se a tristeza nossa de cada dia, foda-se o cotidiano vagoroso de cidades pequenas americanas! Eu quero cinema! CINEMA! Carpenter! Ferrara! Oliveira! Tailandeses de nome impronunciável! CINEMA!!!

Após todo mundo aconselhar o professor a deixar de ser bundão e sentir culpa por uma tragédia pela qual não foi responsável (ah, a redenção inevitável, pois nem tudo nesta vida é miséria espiritual) eu decidi seguir o valioso conselho. E foi assim que levantei e abandonei uma sessão pela primeira vez nesta Mostra. Qual será a próxima? ___________________________________________________________

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domingo, outubro 22, 2006

30ª Mostra Internacional de Cinema

Comentários sobre os filmes vistos estão neste link do Plano a Plano. Clique aqui.

ATUALIZAÇÃO 23/10. Filmes em negrito foram vistos neste dia.

Antônia (Tata Amaral, 2006) = 4,5
Babel (Alejandro González Iñárritu, 2006) = 2
Belle Toujours - Sempre Bela (Manoel de Oliveira, 2006) = 8
Caminho para Guantánamo (Michael Winterbottom e Matt Whitecross, 2006) = 4
O Crocodilo (Nanni Moretti, 2006) = 8
Os Estados Unidos Contra John Lennon (David Leaf e John Scheinfeld, 2006) = 4
El Labirinto del Fauno (Guillermo del Toro, 2006) = 6,5
Os Infiltrados (Martin Scorsese, 2006) = 7
Mary (Abel Ferrara, 2005) = 8,5
Nosso Amor do Passado (Hans Canosa, 2005) = 5,5
Pai Patrão (Paolo e Vittorio Taviani, 1977) = 4,5
Prima Della Rivoluzione (Bernardo Bertolucci, 1964) = 4
A Sensação de Ver (Aaron J. Wiederspahn, 2005) = SESSÃO ABANDONADA
A Scanner Darkly (Richard Linklater, 2006) = 6,5
A Última Noite (Robert Altman, 2006) = 6
The Wind that Shakes the Barley (Ken Loach, 2006) = 3

A cotação SESSÃO ABANDONADA significa que o filme é tão ruim, mas tão ruim, que não tive paciência pra chegar até o final. Não dou nota pra filmes incompletos, mas fica o alerta: se no Babel eu fiquei até o fim e dei nota 2, então... ___________________________________________________________

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ONG Salve o Rato!

Bom, eu gostei bastante de Os Infiltrados. Confesso, entretanto, que prefiro bem mais O Aviador. O que não deixa de ser irônico, já que sempre me considerei grande fã do Scorsese e fãs do Scorsese parecem desgostar de seus últimos filmes dizendo que "não são dele". Por isso acho que muitos irão saudar Os Infiltrados como um "retorno ao que ele sabe fazer melhor". Só acho que esse suposto retorno é apenas na aparência.

Explivo melhor. Usando como exemplo Os Bons Companheiros, Martin partia da representação dum universo étnico mais ou menos específico (comunidades italo-americanas, irlandesas e judias). Nesse universo, filmado numa atmosfera de realismo nostálgico (esse termo existe? Alguém se importa?), sua câmera filmava o lado marginal e criminoso dessas comunidades.

No caso de Os Infiltrados parece que Martin vai tentar a mesma coisa, mas ele fica só na intenção. Temos lá imagens da época e a narração em off de Jack Nicholson. Mas tanto faz que o filme gire em torno de gangues irlandesas porque os personagens (policiais e bandidos) são tão genéricos quanto em qualquer produto hollywoodiano. Eles podiam ser italianos, senegaleses ou tailandeses que não faria diferença, exceto na maquiagem dos atores. É um tremendo ponto fraco, especialmente na primeira metade do filme.

Mas acho que aos poucos o filme vai ganhando interesse e se tornando (não sei se é proposital) uma espécie de alegoria sobre poder e traição - com a ressalva que alegorias realmente não são a praia do Scorsese, embora ache que ele se esforçe bastante aqui. Falar especificamente sobre o que gostei (e desgostei) do filme vai tomar um espaço que não quero gastar aqui, aguardem minha crítica -relâmpago no Plano a Plano. Mas acho que o filme melhora muito quando visto neste aspecto, uma alegoria contrabandeada dentro dum produto vagabundo de rígidas regras comerciais.

No mais, fiquei impressionado com a firmeza com que os personagens principais da trama vão sendo despachados no último ato. E defendo o mui criticado plano final do rato, dum simbolismo óbvio, mas nem por isso menos relevante. Não acho que este plano seja a coisa mais genial que o Martin já filmou, mas não vejo razão pra tanto desprezo. Nessa questão to com o Inácio Araújo (que escreveu na Folha e também defende o rato) e não abro mão. ___________________________________________________________

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Legendas no Espaço Unibanco

Ontem foi dia de encontrar gente nova. Antes de Os Infiltrados conheci o Michel enquanto jantava correndo no McDonalds. Meu mico foi ter achado que ele escrevia no Cine Art, quando na verdade o cara escreve no CiNetCom. A blogosfera às vezes confunde a gente. Depois fui ver Mary no Espaço Unibanco onde encontrei sem planejar três amigos: Kim, Nina e Polyana.

Kim e Nina preferiram sentar nos fundos enquanto Polyana sentou na frente na extrema direita, um dos poucos lugares ainda vagos. Não gosto de sentar muito no canto duma sala, especialmente no Unibanco onde "extrema direita" realmente é EXTREMA DIREITA. Por isso fiquei na dúvida se sentava com Polyana na frente ou atrás com Nina e Kim. Optei pela frente mesmo. No fim essa acabou sendo uma decisão acertadíssima. Depois da sessão Nina e Kim me contaram que tiveram dificuldades em ler as legendas eletrônicas.

O problema é o seguinte: as legendas eletrônicas são projetadas numa tela especial instalada em baixo da tela de cinema. Só que no Unibanco sua tela de cinema é tão baixa que as legendas eletrônicas ficam impossíveis de serem lidas quando o cinema está lotado. Pois as legendas ficam na altura da cabeça de quem está sentado na sua frente. Somente quem fica na frente consegue ler sem problemas. É um detalhe sutil que eu já tinha esquecido (porque já passei por esse problema no Unibanco em mostras passadas). Fica a dica pra quem não sabe disso (sempre sentar na frente no Unibanco) e a reclamação. Afinal, será que dá tanto trabalho erguer a tela de cinema, sei lá, uns dez centímetros? ___________________________________________________________

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Que raiva!

Hoje acordei tarde e perdi a cabine de Eu Não Quero Dormir Sozinho do Tsai Ming-Liang. ___________________________________________________________

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sexta-feira, outubro 20, 2006

Entrevista com Richard Linklater


Tanto pra fãs e detratores do intrigante A Scanner Darkly recomendo esta entrevista do cineasta Richard Linklater. Inteligente e bem humorada, a conversa toca em várias questões do filme (vigilância, drogas, etc), animação e Philip K. Dick. Pra mim o momento mais interessante é quando Linklater revela sua descrença em "versões do diretor", ou seja, filmes supostamente montados do jeito que o diretor REALMENTE queria. Linklater acha isso apenas uma ferramente de marketing. Mas é melhor ler suas próprias palavras:

"Every film that I've put out there -- and I've got no power -- is the final film. No one's cutting things behind my back, no one's making me change anything. There won't be a "Director's Cut" of any of my films. The "Director's Cut" is the one you're watching. It becomes a marketing tool to sell more DVDs. I have mixed feelings about it."

Que cara lúcido (embora não concorde 100% com ele). Pra ler a entrevista completa clique aqui. ___________________________________________________________

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quinta-feira, outubro 19, 2006

Minha programação na Mostra

Hoje troquei meus ingressos pra este fim de semana. Se quiser me conhecer é só dar um alô. Gosto de fazer novos amigos. Dica pra me reconhecer: geralmente carrego uma pasta e sou parecido com o cara na foto ao lado.

20/10 (sexta)

Unibanco Arteplex 2 - 13:30 - Antes da Revolução (ou Prima Della Rivoluzione)
Cine Bombril 1 - 15:50 - A Última Noite

21/10 (sábado)

Unibanco Arteplex 4 - 13:00 - Pai Patrão
Unibanco Arteplex 3 - 18:50 - Os Infiltrados
Espaço Unibanco 1 - 21:50 - Mary

22/10 (domingo)

Cine Sesc - 18:10 - El Labirinto Del Fauno
Unibanco Arteplex 3 - 22:00 - Nosso Amor do Passado ___________________________________________________________

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quarta-feira, outubro 18, 2006

30ª Mostra Internacional de Cinema

Comentários sobre os filmes vistos estão neste link do Plano a Plano. Clique aqui.

ATUALIZAÇÃO 20/10. Filmes em negrito foram vistos neste dia.

Antônia (Tata Amaral, 2006) = 4,5
Babel (Alejandro González Iñárritu, 2006) = 2
Caminho para Guantánamo (Michael Winterbottom e Matt Whitecross, 2006) = 4
O Crocodilo (Nanni Moretti, 2006) = 8
Os Estados Unidos Contra John Lennon (David Leaf e John Scheinfeld, 2006) = 4
Prima Della Rivoluzione (Bernardo Bertolucci, 1964) = 4
A Scanner Darkly (Richard Linklater, 2006) = 6,5
A Última Noite (Robert Altman, 2006) = 6
The Wind that Shakes the Barley (Ken Loach, 2006) = 3
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terça-feira, outubro 17, 2006

Claudia Cardinale


A atriz mais bonita de todos os tempos? Trabalhou com os mestres Visconti (que deve ter repensado suas preferências), Fellini, Leone e Zurlini. Precisa dizer mais?

IMDB: http://www.imdb.com/name/nm0001012/

Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Claudia_Cardinale

A Tribute to Claudia Cardinale: http://www.claudiacardinale.co.uk/

Recomendo muito o último link. Vai ser difícil achar na rede um site melhor sobre ela.
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O maior filme do mundo...




segundo o Leandro Caraça. Ainda não vi o filme por inteiro, mas por enquanto dá pra acreditar nele.
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Primeira temporada de Prison Break


É MUITO AZAR!

Apesar do finalzinho previsível (alguém achou MESMO que eles iam pegar o avião?), Prison Break compensou isso. Teve cenas ótimas de suspense, revelações e surpresas (a morte do Presidente). Todos os personagens ganharam espaço relevante e terminaram em algum tipo de situação limite. A situação dos fugitivos é a mais eletrizante, claro. T-Bag teve a mão amputada, Twener (sei lá como se escreve isso) expulso do grupo e Haywire, cada vez mais louco, roubou a bicicleta duma menina - cena mais engraçada do episódio. O resto do bando ficou com cara de idiota quando o avião foi embora.

Agora, como o Michael disse, é hora de correr. A segunda temporada que já estreou nos EUA virou uma espécie de O Fugitivo, ou melhor, Os Fugitivos. Os criadores da série já disseram que Prsin Break vai ser uma trilogia. Como será então a terceira e última temporada? Drama de tribunal? Alguns personagens sendo capturados e planejando uma nova fuga? E quanto a conspiração governamental? Aliás, é engraçado ver que pouca gente comenta a temática Davi vs Golias da série. Como um grupo de prisioneiros vai derrubar tanta gente poderosa? Façam suas apostas.
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segunda-feira, outubro 16, 2006

Hoje, uma data especial

Hoje completei um quarto de século.

Nossa mãe.

De presente eu ganhei, entre outras coisas legais, o DVD de Era Uma Vez no Oeste. Pelo menos comecei bem o próximo quarto.
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sexta-feira, outubro 13, 2006

30ª Mostra Internacional de Cinema

Comentários sobre os filmes vistos estão neste link do Plano a Plano. Clique aqui.

ATUALIZAÇÃO 15/10/2006. Filmes em negrito foram vistos neste dia.

Babel (Alejandro González Iñárritu, 2006) = 2
O Crocodilo (Nanni Moretti, 2006) = 8
The Wind that Shakes the Barley (Ken Loach, 2006) = 3

Ontem foi dureza de aguentar a fila no Conjunto Nacional pra comprar ingresso. Ela estava muito longa, mas não foi esse o problema. Houve, isso sim, uma tremenda desorganização e lentidão no atendimento. Cakoff, tu precisa corrigir isso! ___________________________________________________________

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quinta-feira, outubro 12, 2006

Pronto pra Mostra 2006?


Talvez o cartaz mais bonito das Mostras recentes

Pra mim a Mostra 2006 começa amanhã, com a cabine de Babel. Ainda não tenho certeza de como vou usar este blog pra cobrir o festival. Todo ano eu fazia a cobertura no Plano a Plano, num espaço que funciona praticamente como um blog. Escrevia uma "crítica-relâmpago" que meu incansável colega Paulo Marinho colocava no ar geralmente no mesmo dia.

Essas críticas-relâmpago geralmente têm um ou dois parágrafos, escritas mais com instinto que a razão. Ou seja, bem blogueiras. Por isso não faz sentido usar dois espaços virtuais diferentes do mesmo jeito. Então provavelmente continuarei escrevendo pro Plano a Plano, enquanto posto aqui as notas (0 a 10) dos filmes vistos. Pelo menos até pensar numa solução melhor.

Outra coisa, tenho que confessar que este ano estou pouco entusiasmado com a Mostra. Sim, eu sei que este ano a seleção está excelente, com filmes imperdíveis. Talvez só esteja desanimado ao me lembrar da correria dos anos anteriores. Não tenho mais paciência pra me arriscar em filmes obscuros, nem fome de ver o maior número de filmes possíveis. Por isso acho que não comprarei nenhum daqueles pacotes de 20 ou 40 ingressos.

Claro que quando o evento começar posso ser subitamente tomado pela febre do Festival outra vez. Pode ser, mas por enquanto meu espírito tá mais pro Eduardo Valente na Cinética. Leiam este link: http://www.revistacinetica.com.br/filmesquenaovi.htm Acho que este ano seguirei as orientações dele sobre o que não ver. Não acho que esteja velho e cansado. Apenas quero ser mais cuidadoso com o que assistir. Vejo você em alguma sessão! ___________________________________________________________

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quarta-feira, outubro 11, 2006

Al Pacino em O Poderoso Chefão


Diante de um grande clássico do cinema pode ser difícil de acrescentar qualquer observação relevante. Por outro lado, dizem que clássico é aquele filme que estamos sempre descobrindo novos detalhes a cada revisão. Ontem a noite estava passando na TV a cabo o primeiro O Poderoso Chefão. Revi um dos meus trechos favoritos, Michael (Pacino) protegendo seu pai no hospital. É nessa seqüência que Michael deixa de ser a ovelha branca da família. Mais importante, é aqui que ele dá seus primeiros passos pra se tornar o futuro chefe da família.

Entretanto, ontem percebi nesta seqüência uma sutileza de gênio (do Coppola? Do Pacino? Ambos? Você decide) que enfatiza o futuro de Michael. Aliás, se você já tinha reparado nisso conte pra mim, por favor. Quando Michael chega no hospital de noite, ele vê que o hospital está vazio e imediatamente percebe que seu pai será atacado. Ele se dirige até o quarto do pai. Qualquer outro filho nessa situação entraria com tudo no quarto pra proteger o pai (Sonny então, nem se fala).

Mas Michael pára por um instante na porta. Não é covardia, mesmo de costas dá pra ver que sua postura é decidida. O pai pode estar sendo morto naquele momento, mas ele tem sangue frio suficiente pra abrir a porta cuidadosamente e tentar pegar de surpresa um possível assassino. Tudo se dá em um, dois segundos e revela muito do verdadeiro caráter de Michael. Nasce nesse exato momento o poderoso chefão. Grande Coppola, grande Pacino. ___________________________________________________________

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Morreu a cineasta francesa Danièle Huillet

Falha minha como cinéfilo: nunca vi um filme da dupla. Agora tenho um incentivo a mais pra corrigir isso.

Link original: http://cinema.uol.com.br/ultnot/2006/10/11/ult32u15061.jhtm

PARIS, 11 out (AFP) - A cineasta francesa Danièle Huillet, recompensada no último festival de Veneza pelo conjunto de sua obra e companheira de Jean-Marie Straub, faleceu na noite de segunda-feira, aos 70 anos de idade, em conseqüência de um câncer, informou seu distribuidor nesta quarta-feira.

Danièle Huillet faleceu em Cholet (oeste da França) e será enterrada na sexta-feira, segundo a produtora Pierre Grise.

Nascida em 1o. de maio de 1936, em Paris, Danièle Huillet residia desde 1969 na Itália, onde trabalhava junto a seu companheiro, o cineasta Jean-Marie Straub.

Ambos receberam um prêmio especial por sua obra em setembro passado, no 63º Festival de Veneza, no qual foi exibido seu último filme, "Quei loro incontri", baseado no romance de Cesare Pavese, "Dialoghi con Leuco".

Em 1954, conheceu Straub e ambos realizaram uma obra comum de vinte filmes.Depois de "Machroka-Muff", seu primeiro curta, o casal realiza, em 1965. "Es Hilft", reflexão sobre as conseqüência do racismo na Alemanha.

Seu filme mais conhecido, "Crônica de Anna Magdalena Bach" (1967), questiona os esquemas narrativos e estéticos tradicionais.

Todos seus filmes, baseados em textos de autores como Mallarmé, Duras, Kafka e Holderlin, se atêm ao mesmo princípio de respeito ao significado do texto que o inspiraram. ___________________________________________________________

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terça-feira, outubro 10, 2006

Mia Kirshner


Sem dúvida a melhor atriz de Dália Negra, opinião quase unânime entre fãs e detratores do último De Palma. Mia Kirshner é jovem, sexy, bonita e boa atriz. Por que não tem mais destaque é um mistério. Teria alguma coisa a ver com a opção sexual dela? No cinema e na TV ela geralmente interpreta lésbicas (o que pode não significar nada, ou pode significar tudo). Na TV ela é uma das principais de The L Word. Em 24, fez várias participações especiais como a terrorista Mandy. Dizem que ela volta na sexta temporada. Tomara!


Saiba mais sobre essa talentosa beldade em:

IMDB: http://www.imdb.com/name/nm0000477/

Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Mia_Kirshner ___________________________________________________________

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O melhor na TV


Ontem a noite, gritei e torci feito um louco durante o penúltimo episódio de Prison Break. Ok, não gritei, mas fiquei na ponta do sofá enquanto Michael e sua turma finalmente escaparam da prisão. Já comentei aqui que a série não é nada realista. Foi num post sobre OZ - A Vida É uma Prisão, essa sim uma visão perturbadora sobre vida na prisão. Mas ser realista nunca foi o objetivo de Prison Break. É aventura e suspense do começo ao fim. A história é envolvente e surpreendente, direção clássica bem executada e os atores são ótimos. É lamentável que nem toda série de ação chegue aos pés dessa daqui.


Enquanto isso, estou surpreso com a estréia de Big Love (Amor Imenso) na HBO. A série lida com poligamia, assunto que ainda é considerado tabu. Homens e mulheres dormindo com múltiplos parceiros é comum na TV (vide Nip/Tuck) e na vida real. Curiosamente, o fato de que alguns tornem isso oficial via matrimônio ainda é visto como aberração por outros. O seriado acompanha a rotina de uma família, cujo marido (Bill Paxton) tem três mulheres (Chlöe Sevigny entre elas) e sete filhos.


Nos dois primeiros episódios há uma atenção especial nos problemas familiares (multiplicados por 11 membros) comuns e incomuns desse estilo de vida (cíumes, rivalidade entre esposas). A série é delicada e muito engraçada. Porém, evita tirar sarro da religião dos personagens (são mórmons), ou de serem do interior americano (Utah). Seriam alvos fáceis demais. O programa mostra de maneira justa uma faceta regional e humana da América que a própria TV americana normalmente ridiculariza. Por fim, mais um belo motivo pra ver a série: nos créditos de abertura toca God Only Knows dos Beach Boys.
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segunda-feira, outubro 09, 2006

Esperando Os Infiltrados

Ansioso pela estréia de Os Infiltrados do Scorsese? Ou indiferente? Aqui vai um belo aperitivo pra abrir o apetite: http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1541259-1,00.html

É uma entrevista que Scorsese, DiCaprio, Damon e Nicholson recentemente fizeram pra TIMES. A leitura é divertida e dá pra perceber que o elenco adorou trabalhar junto. Um dos momentos mais engraçados é Nicholson confessando sua reação cínica quando soube que Kubrick tinha falecido! Vale a pena ler.

Meu único porém é ver que apenas uma porção do elenco está sendo valorizada pelo filme. Isso me parece injusto já que Os Infiltrados tem elenco estelar. Além dos supracitados, o filme conta com Mark Wahlberg, Martin Sheen, Alec Baldwin e os menos conhecidos (mas talentosos) Ray Winstone e Vera Farmiga!
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domingo, outubro 08, 2006

O Cinéfilo Sardinha

Quem vai ao cinema é ser humano. Seja espectador pipoca, cinéfilo ou crítico (ok, talvez não esse último). E merece ser tratado como tal. Só que bom tratamento é mais do que funcionários gentis e competentes. O próprio cinema, seu espaço físico, tem que tratar seus freqüentadores com cordialidade. Alguns cinemas são verdadeiros espaços hostis. Por exemplo, sempre tive antipatia pelo HSBC Belas-Artes, com suas escadas enormes e formato labirinto.

Recentemente esbarrei num problema que parece estar se tornando moda. Pelo menos em duas salas diferentes (Bristol 4 ou 5, e Reserva Cultural 3) me senti uma sardinha - frita. Ou seja, o ar condicionado NÃO estava funcionando. Isso é um problema sério e não frescura. Ambas as salas são pequenas, fechadas (óbvio) e estavam lotadas. Criaram uma desagradável atmosfera abafada e insuportável.

A coisa piora nesse clima insano de São Paulo, que num minuto faz frio e no outro calor. Por exemplo, estava congelando no dia em que vi Torres Gêmeas no Bristol. Porém, durante a sessão, o agasalho que estava usando só aumentou a sensação de estar sendo frito numa frigideira. Francamente, tenho até medo que freqüentadores de saúde frágil, como idosos, passem mal DE VERDADE.

Sendo sincero, só lembro com clareza desses dois exemplos (Stone no Bristol, Chabrol no Reserva). Mas tenho certeza de que neste ano isso já aconteceu várias vezes comigo. Por que o ar condicionado não estava funcionando? Defeito? Ou uma forma espertalhona de economizar dinheiro? Não sei, nem tenho provas.

Uma coisa é certa, não se pode ficar de braços cruzados diante de gente que nos trata como sardinhas. Por isso estou convidando todo mundo que está lendo isso aqui a contar sua própria história. Se você já se sentiu uma sardinha num cinema (ou tem outra reclamação) denuncie neste blog. Vou coletar essas denúncias e, se em algum momento, surgir um padrão contem comigo pra telefonar ou mandar e-mails formando uma denúncia coletiva. Quem cuida das salas de cinema não vai poder dizer que foi um incidente isolado. Ainda sim, lembre-se sempre de reclamar na hora quando algum incidente acontecer num cinema. Não fique de bico calado diante de serviços mal prestados. Conto com você pra mudar esses cinemas-frigideiras.
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sexta-feira, outubro 06, 2006

Vamos ao cinema?


Hoje estréia Dália Negra. Imperdível. E pra quem ficou chateado com a insistência do Estadão em destruir o filme, recomendo a crítica de Inácio Araújo. "(...) talvez este seja o melhor, o mais profundo De Palma desde o começo dos anos 80". Grande Inácio.

ATUALIZAÇÃO: Filmaço, mas tenho dúvidas se é obra-prima. Porém, chega perto, com certeza. É curioso como Dália Negra tenta equilibrar duas coisas: ser uma adaptação respeitável, entretenimento de qualidade como Cidade Proibida do Curtis Hanson. E, é claro, um autêntico De Palma, com suas costumeiras obsessões visuais e temáticas. No final, acho que o lado De Palma pende muito forte e o público tradicional que quiser outro Cidade Proibida vai detestar. De qualquer forma Dália Negra é um híbrido tão fascinante quanto incômodo, mais ou menos como a bissexual Madeleine, brilhantemente interpretada pela Hilary Swank. No futuro pretendo escrever mais sobre o filme, mas por enquanto é só.
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quinta-feira, outubro 05, 2006

Prova Final (de um elenco)

Engraçado como a carreira dos atores nos EUA (suponho que não seja muito diferente no resto do mundo, mas fiquemos nos EUA) parece a bolsa de valores. Alguns atores sobem e descem de maneira quase incompreensível, as vezes. Quer um exemplo? Recentemente revi na TV Prova Final (The Faculty) de Robert Rodriguez.

Quando o filme foi lançado, em 1998, eu lembro que só comentavam do "furacão Jordana Brewster". Tudo bem que talvez só a imprensa brasileira tenha falado dela (Jordana é filha duma modelo brasileira), honestamente não lembro direito. Mesmo assim, 8 anos depois ninguém poderia imaginar que a beldade Jordana estaria esquecida. De significativo ela só fez Velozes e Furiosos, o que não é bem um mérito. Depois sumiu.

Em compensação, praticamente todo o restante do elenco se deu bem, ou pelo menos melhor que Jordana. Nem estou falando das beldades Salma Hayek e Famke Janssen que fazem participações especiais. Me refiro ao elenco jovem mesmo. A loirinha Laura Harris teve papéis de destaque na TV: foi patricinha terrorista numa temporada de 24 e atuou em Dead Like Me. Clea DuVall se tornou coadjuvante de respeito na TV e no cinema. Mais incrível é o caso de Elijah Wood, protagonista da mega trilogia nerd dos Anéis. Ultimamente ele tem se mostrado bom ator em seus últimos filmes. E o mais surpreendente de todos talvez seja Josh Hartnett, pasme, a caminho de se consagrar como ator respeitável.

Isso significa que Jordana nunca mais vai brilhar? Não necessariamente. Pode ser que daqui a 8 anos as coisas mudem outra vez. Pessoalmente, acho difícil. Mas fica o exemplo de como prum ator cada papel é um degrau pra cima ou pra baixo em sua carreira. E é impossível adivinhar a direção desse degrau.
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quarta-feira, outubro 04, 2006

Atos de Violência


Cronenberg: dá pra imaginar ele filmando algo em azul?

Minha dica esta semana é pro DVD Marcas da Violência, simplesmente o melhor filme exibido ano passado. Claro, o filme em si é obrigatório pra se ver e rever. Mas há um motivo a mais pra recomendar o DVD: os extras. Pra ser mais exato, estou falando de Atos de Violência. É um documentário sobre os bastidores do filme, dividido em vários capítulos. Cada capítulo se refere a uma temática específica do filme e como foi ela abordada por Cronenberg. Ex: há um trecho sobre as cenas de sexo, outro sobre a relação entre pai e filho, sobre a violência em si, etc. Trata-se de uma aula de cinema OBRIGATÓRIA. Especialmente porque mostra com clareza como na sétima arte a FORMA É CONTEÚDO, não o contrário.

Vale destacar o depoimento do fotógrafo, Peter Suschitzky. Ele explica como discutia com Cronenberg a intenção dramática de cada cena a e melhor forma de iluminá-la. Então ele critica a atitude de alguns de entrar no set já “sabendo” como deve ser o estilo visual. Ele afirma que o efeito se torna pobre e artificial (ou algo do gênero). Sei não, mas me pareceu um ótimo recado a cineastas como Soderblargh e Iñárritu, que adoram essas sacadas: “Meu Deus, essa cena precisa ser filmada em azul”. Um ponto a mais pra esse extra altamente recomendado.
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SETEMBRO (filmes vistos no cinema)


O melhor e o pior filme do mês estão em negrito.
* = (filme visto em mostra)

Abismo do Medo (Neil Marshall, 2005) = 8
Amantes Constantes (Philippe Garrel, 2005) = 7,5
A Comédia do Poder (Claude Chabrol, 2005) = 7*
A Dama na Água (M. Night Shyamalan, 2006) = 5,5
O Diabo Veste Prada (David Frankel, 2006) = 5,5
Eleição – Submundo do Poder (Johnny To, 2005) = 6
Espelho Mágico (Manoel de Oliveira, 2005) = 4
A Esquiva (Abdellatif Kechiche, 2004) = 3,5 *
Menina Má.Com (David Slade, 2006 ) = 4,5
Minha Super Ex-Namorada (Ivan Reitman, 2006) = 5,5
Serpentes a Bordo (David R. Ellis, 2006) = 6
As Torres Gêmeas (Oliver Stone, 2006) = 2,5
O Tempo que Resta (François Ozon, 2005) = 4,5
Vôo United 93 (Paul Greengrass, 2006) = 3,5
Xeque-mate (Paul McGuigan, 2006) = 5

OBS: A falta de atualizações se deve a problemas na minha conexão web. Espero que a situação se modifique em breve.
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