quinta-feira, janeiro 04, 2007

OZ – Um Panorama

Uma rara visão externa de OZ

Quer saber mais sobre OZ? Em agosto do ano passado escrevi dois artigos sobre a série. O primeiro (clique aqui), escrito enquanto assistia a 4º temporada, analisava o seriado esteticamente. O segundo (clique aqui) examinava os personagens de um modo geral, mas também destacando alguns deles. Além disso, recomendo a leitura dum post recente do Guilherme em seu Último Refúgio, que recentemente viu a 1º temporada. Embora os links que mencionei tenham muita informação, este post atual tenta dar um panorama da série como um todo.

1º temporada (1997)
2º temporada (1998)
3º temporada (1999)
4º temporada (2000-2001)
5º temporada (2002)
6º temporada (2003)

OZ teve poucos problemas ao longo de suas seis temporadas, alguns típicos de seriados (como personagens desaparecendo sem explicação), alguns enredos fracos e pouco mais que isso. Além disso o 11 de setembro jamais foi citado, o que foi um desperdício e tanto devido a riqueza dos personagens muçulmanos.

A 1º temporada introduziu muitos personagens interessantes, sendo que muitos morreram ao longo desta e das temporadas seguintes. O 1º ano terminou num episódio impressionante de rebelião, prevista desde o primeiro episódio.



Já a 2º temporada não dependeu de uma história geral unindo todos os personagens, como ocorria no ano anterior (a rebelião). São introduzidos diversos coadjuvantes que tornaram-se importantíssimos, como Cyril O'Reily, Chris Keller e outros. Por melhor que seja a 1º temporada, OZ só começa de verdade aqui.

A 3º temporada e 4º temporada (a maior, com 16 episódios) são provavelmente as melhores da série. Os personagens passaram por muitas transformações, algumas radicais, de personalidade. Além disso, com o romance entre Tobias Beecher e Chris Keller, o seriado ganhou um tom de pesadelo homoerótico. Os destaques do 4º ano são Simon Adebisi e Ryan O'Reily, que viveram aqui alguns dos momentos mais memoráveis de OZ. É a partir desta temporada que OZ vai se tornando menos realista e mais alegórica.

Pena que na 5º temporada a série dê uma estagnada. As histórias continuaram boas, embora algumas tenham sido bizarras até pros padrões de OZ (como o episódio musical e a epidemia de alucinações religiosas). Mas vários personagens apenas repetiram situações anteriores. Curiosamente, um protagonista crucial é morto no último episódio, mas ninguém parece querer vingá-lo na 6º temporada.

Por outro lado, muitos criticaram injustamente o último ano devido a seu ritmo rápido. Mas é preciso entender que a última temporada foi uma sucessão de desfechos concluindo todas as histórias criadas até aqui. O importante é que Fontana soube fechar OZ de maneira ambígua, sem dúvida, mas especial. Um clássico, que talvez finalmente ganhe seu reconhecimento aqui no Brasil, agora que a caixa brasileira de DVDs está prevista pro começo deste ano.

Emerald City, "lar" de muitos prisioneiros
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