terça-feira, março 13, 2007

I PRÊMIO JAIRO FERREIRA (1)

Em primeira mão:

Melhor Longa Brasileiro
Serras da Desordem, de Andrea Tonacci

Melhor Lançamento em Cinema
Amantes Constantes, de Philippe Garrel (Imovision)

Melhor Lançamento em DVD
Terra em Transe (Edição Restaurada), de Glauber Rocha (Versátil)

Melhor Mostra de Audiovisual
Agnès Varda: O Movimento Perpétuo do Olhar (CCBB-SP, Odeon BR-RJ, CCBB-DF - curadoria e produção: Cristian Borges, Gabriela Campos, Ines Aisengart)

UPDATE: O evento foi ótimo. Quando cheguei lá, já tinha um monte de gente no Cinesesc e conforme o tempo passava com o atraso mais pessoas chegavam. Uma coisa que não posso deixar de comentar foi uma certa confusão sobre quem podia entrar ou não. Eu tinha recebido um convite (do Filipe Furtado) pra participar do evento e, por isso mesmo, tinha entendido que apenas convidados poderiam entrar. Mas chegando lá qualquer um podia receber um ingresso grátis sem precisar dizer o nome. O Francis, por exemplo, lamentou que Nina e Kim (conhecidos nossos do Cineclube Colégio Equipe) provavelmente não iriam comparecer por causa disso. Bola fora do Prêmio, que ano que vem precisa deixar clara sua política de entrada.

Além do Francis, revi o Marcelo Miranda numa rara aparição em São Paulo. Junto com o Miranda estava o Julio Daio Borges, criador e editor do Digestivo Cultural, a quem tive o prazer de conhecer e trocar várias idéias, principalmente a respeito de administração de sites - sobre como fazer um espaço virtual crescer, lidar com brigas internas, etc. Uma conversa proveitosa, sem dúvida.

Depois esbarrei no Michel do Cinetcom, que aparentemente só tinha sido convidado pro evento algumas horas atrás. E juntos assistimos o ótimo curta O Guru e Os Guris do Jairo Ferreira, que animou o público pro restante da premiação.

Fiquei bem satisfeito com todos os vencedores. Apesar de não ter visto o do Tonacci, por exemplo, tenho grande respeito por ele como realizador. Além disso assisti o novo longa de Beto Brant, o inédito Cão Sem Dono. Curiosamente o Brant e os principais membros da equipe de filmagem estava sentados bem na nossa frente. E o Brant deve ter ficado muito satisfeito com a recepção do público do Cinesesc, que aplaudiu muito ao final. Cão Sem Dono talvez seja seu melhor filme até agora. Ele tem mesmo motivo pra ter orgulho - e os organizadores do I PRÊMIO JAIRO FERREIRA (Contracampo, Cinética, Cinequanon, Paisà e Teorema) também. Estão todos de parabéns. Tomara que no próximo ano o evento seja ainda melhor.
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