quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Meu novo vício

Família que explode o lar unida, permanece unida.

Admito, agora sou um viciado em e-mule e não consigo imaginar minha vida sem ele. Atualmente estou baixando músicas e alguns filmes - como os primeiros longas e curtas do Kubrick. Além disso, tenho a ambição de fazer uma espécie de trajetória pela história do cinema, baixando títulos importantes de Lumiére em diante.

Contudo, no momento me ocupo principalmente de baixar séries como minhas queridas LOST, Prison Break, Veronica Mars e Battlestar Galactica. Ainda mais importante, quero ver seriados badalados ainda sem previsão (ou quase) de chegar aqui no Brasil - agora, por exemplo, estou baixando Studio 60 e Jericho.

E hoje eu finalmente vi uma dessas séries tão comentadas. Trata-se da aclamada Heroes, que estréia aqui no Brasil nessa sexta (num canal que não tenho, típico). Adorei o episódio que vi (nº17), puro quadrinhos em movimento. Heroes lembra um bocado X-Men do Bryan Singer (mais até que X-Men das HQs). Isto é, o seriado me parece focado na tensão entre ser um indivíduo único numa sociedade ignorante e assustada. Aliás, é curioso como esse episódio que vi lembrou em vários aspectos a seqüência de X-Men 2 na qual o Homem de Gelo visita sua família. Alguém mais reparou nisso?

Com relação as polêmicas comparações com LOST (dizem por aí que Heroes é o "novo LOST"), é cedo pra mim afirmar qual é a melhor, afinal só um vi um episódio da nova série. Mas entendo porque tanta gente prefere Heroes: sua narrativa é menos ousada e mais objetiva. Enquanto os personagens de LOST na maior parte do tempo reagem a acontecimentos externos - os mistérios da Ilha - os de Heroes agem, são suas ações que criam as histórias. Isso não necessariamente a torna uma série melhor, apenas mais fácil de seguir.
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