domingo, fevereiro 12, 2006

REFLEXÃO

Percebi que não sei dar estrelinhas. Classifiquei filmes demais como três estrelas (= muito bom). Alguns deles mereciam duas estrelas (= bons). Felizmente é melhor errar para mais que para menos. Afinal, cinema não é matemática. Nada calcula o valor de um filme. Ou melhor, há algo que calcula – o texto. Palavras bem empregadas importam mais que estrelinhas. Mesmo assim, agora serei inflexível. Quem sabe uma cotação rigorosa me orienta a escrever uma crítica rigorosa. Talvez estrelas tenham a mesma função para críticos e marinheiros. Ajudam ambos a navegar melhor. ___________________________________________________________

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