terça-feira, outubro 28, 2008

A primeira mancada da Mostra 2008

Ok, talvez não tenha sido a primeira, mas certamente foi a maior até agora. A estréia no Arteplex de Nucingen Haus, do sempre esquisito Raul Ruiz, foi um tremendo fracasso. E pra azar do Leon Cakoff, a platéia não poderia ter sido a mais exigente possível: a maior concentração que vi numa sessão até agora de críticos da Contracampo, Cinética e Paisà (incluindo este escriba).

Com um minuto de projeção já dava pra perceber que a cópia era uma DVD-Cam vagabunda, com cores distorcidas, chuviscos e fantasmas na tela. Pior, dava pra perceber que cópia foi gravada na janela errada, já que as legendas em inglês estavam cortadas pela metade. Ou seja, dessa vez a culpa não era do projecionista. O que talvez fosse culpa do projecionista era que a projeção estava ocorrendo sem som (como o Ruy Gardnier apontou na cervejada ocorrida depois, provavelmente porque o filme estava sendo exibido em velocidade rápida).

Em menos de cinco minutos a debandada foi geral pra exigir o dinheirom do ingresso de volta. Se a Mostra não tomar vergonha na cara e cancelar as exibições do filme (mesmo consertando o problema do som, a cópia do filme é inadmissivel) evite de qualquer jeito Nucingen Haus. ___________________________________________________________

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domingo, outubro 26, 2008

Segurando as Pontas

(David Gordon Green, 2008)

Revista Paisà atualisada. Minha primeira contribuição pra cobertura da Mostra SP. O filme maconheiro de David Gordon Green é muito bacana, inperdível até, ainda que ligeiramente decepcionante. Minha pequena crítica tenta dar conta dessa contradição. Pra ler minha crítica, clique aqui. ___________________________________________________________

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segunda-feira, outubro 20, 2008

Laura Smet

A melhor descrição da beleza de Laura Smet eu ouvi do Francis após a cabine de A Fronteira da Alvorada. Nas palavras dele: "num filme ela pediu pro cara matar alguém e ele matou. Em outro ela pede pra ele se matar e ele se mata". Perfeito. ___________________________________________________________

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quinta-feira, outubro 16, 2008

Mais um dia, mais um ano

Já estou de volta ao Brasil. Hoje faço 27 anos de estrada percorrida. Ainda com muito a ver e aprender. E o mais importante: com vontade de fazer tudo isso. ___________________________________________________________

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sábado, outubro 04, 2008

Férias no Chile

Pois é, gente. Amanhã, dia 5, viajo pro Chile e só volto dia 12. Ficarei aproximadamente dois dias em Santiago e no restante vou conhecer o deserto do Atacama. É improvável - mas não impossível - que eu atualize o blogue durante este período. Se o fizer, é claro que será sobre a viagem que estou fazendo. E quando eu voltar, certamente vou ter muita coisa pra escrever a respeito. Tanto sobre a viagem, quanto mudanças pessoais (emprego novo, aniversário dia 16) e, é claro, cinema. Afinal, a Mostra SP começa em breve.

Um abraço a todos! ___________________________________________________________

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quarta-feira, outubro 01, 2008

SETEMBRO

Salas de Cinema

Canções de Amor (Christophe Honoré, 2007)
Hellboy 2 - O Exército Dourado (Guillermo del Toro, 2008)
Linha de Passe (Walter Salles & Daniela Thomas, 2008)
O Nevoeiro (Frank Darabont, 2007)
Trovão Tropical (Ben Stiller, 2008)

Mostras

O Ladrão Silencioso (Russell Rouse, 1952)

Casa

Alphaville (Jean-Luc Godard, 1965)
Atalante (Jean Vigo, 1934)
Anjo do Mal (Samuel Fuller, 1953)
Contos da Lua Vaga (Kenji Mizoguchi, 1953)
Fim dos Tempos (M. Night Shyamalan, 2008)
O Mensageiro Trapalhão (Jerry Lewis, 1960)
Winchester '73 (Anthony Mann, 1950)

Em casa foi o mês das belas descobertas (Fuller, Vigo, Mann) e necessárias revisões (Shyamalan, Mizoguchi). Em compensação, nas salas de cinema o mês foi de filmes curiosos, embora poucos tenham sido realmente memoráveis. Basicamente foram filmes que valeram mais por partes do que pelo todo. Desses, o melhor talvez tenha sido mesmo Linha de Passe. Digo talvez, porque é o típico filme arriscado, mas torto e cheio de defeitos que costuma me interessar num primeiro momento mas cair numa revisão. Seja como for, o melhor filme que vi na tela grande este mês, na verdade o melhor filme do ano até agora (!) não aparece no ranking porque se encaixou na categoria Cabines & Pré-estréias: trata-se do fantástico - em todos os sentidos - Diário dos Mortos. Confesso que, apesar de ter George Romero na mais alta conta, nem eu esperava gostar tanto do filme... ___________________________________________________________

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