quinta-feira, maio 31, 2007

Fauna da Sala Escura

Espécies que podem ser encontradas em salas de cinema:

Casal de namorados – jovens e apaixonados. Nos momentos meigos (mesmo num horror violentíssimo) o beijo é melado e sonoro.

Casal de namorados intelectual – a garota usa óculos. Não se beijam. Nos momentos complexos discutem o significado da cena. O debate continua depois da sessão.

Casal de meia-idade – o futuro dos outros casais. Entram na sala quando está escura, reclamando da bilheteria, do café, do estacionamento... a esposa deixa o celular ligado.

Casal homossexual – fáceis de identificar porque as roupas combinam entre si. As outras pessoas evitam sentar perto deles. Às vezes formam uma Galera.

Galera – grupo com idade entre 15 a 35 predominantemente masculino (fêmeas, se existirem, são minoria). Durante a sessão berram e aplaudem nos momentos emocionantes.

Nerds – igual a Galera, mas vestem-se como personagens do filme.

Patricinhas – Galera exclusivamente feminina com idade entre 15 a 45. Durante a sessão dão risada em vários momentos, mesmo quando o filme não é uma comédia.

Cinéfilos – sentam-se nas primeiras fileiras. Às vezes formam uma Galera. Distinguem-se da Galera homossexual porque, independente da opção sexual dos integrantes, suas roupas são um desastre.

Senhor de idade – impossível não admirar alguém que ainda vai ao cinema aos 70 ou 80 anos. Infelizmente dorme depois de 15 minutos. Se não roncar é lucro.

Obs.: híbridos dessas espécies não só são possíveis como freqüentes. ___________________________________________________________

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quarta-feira, maio 30, 2007

Ele está chegando...

Por enquanto estou devendo uma crítica de O Hospedeiro, surpreendente filme-de-monstro do coreano Bong Joon-ho. Pra compensar essa falha, neste próximo mês vou rever O Hospedeiro e os dois primeiros filmes de Joon-ho, Barking Dogs Never Bite e Memórias de um Assassino! Se tudo der certo, vou escrever críticas dos três filmes mais um artigo sobre Joon-ho. Aliás, esse mês será coreano pra mim, já que pretendo conhecer as filmografias de muitos outros cineastas desse país. Aguardem! ___________________________________________________________

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terça-feira, maio 29, 2007

Heroes – 1ª Temporada

(Tim Kring, 2006/07)

O maior problema de Heroes é ser fiel demais à sua fonte de inspiração: histórias em quadrinhos de super-heróis. Claro, o charme da série está nessa transposição fiel desse gênero de HQs em TV. Mas muitas limitações nascem dessa fidelidade. Por exemplo, os melhores episódios de Heroes são um gibi em movimento: a trama serve de desculpa pra cenas de ação (nada contra). O que importa é o uso criativo de superpoderes e a personalidade dos personagens. Mas pra se divertir com isso é preciso gostar dos protagonistas. Por isso Heroes, assim como HQs, depende do carisma dos heróis. Infelizmente metade do elenco não tem nenhum, tornando várias subtramas muito chatas. Pelo menos a outra metade (Hiro, Claire e outros) tem simpatia sobrando. Além disso, é preciso muita criatividade pra criar novos perigos e desafios pros heróis sem tornar o enredo repetitivo.

Nesse aspecto, a primeira temporada de Heroes foi relativamente bem sucedida. Os episódios foram divididos em arcos de histórias (como nas HQs). Em cada arco, um episódio resolvia as pendências dramáticas do anterior e acumulava reviravoltas pro próximo. O segredo estava nos episódios que concluíam os arcos. Quando eram ótimos, o arco inteiro era valorizado. Quando decepcionavam, todos os episódios anteriores perdiam a força. Infelizmente o pior exemplo disso foi o último capítulo da série (justamente o mais importante!). Após 22 episódios, o desfecho foi fraco e previsível. Tudo foi resolvido de maneira rápida e desleixada, principalmente a luta final contra o vilão Sylar. Com isso a temporada toda perdeu o brilho. Mas não é preciso perder a esperança em Heroes. As primeiras temporadas de seriados servem justamente pros criadores arriscarem e avaliarem o que dá ou não certo. Tomara que Tim Kring e cia tenham aprendido a lição pra segunda temporada.

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quinta-feira, maio 24, 2007

Hércules 56

(Silvio Da-rin, 2006)

Hércules 56 tem uma qualidade rara no atual cinema documentário: não tenta provar nada. Isto é, suas imagens não estão convenientemente organizadas pra comprovar as convicções de Silvio Da-rin. Claro que Silvio tem um ponto de vista sobre o que filmou. Porém, ao invés de impor uma mensagem, ele opta por abrir um diálogo com o espectador. Diálogo – este filme parte duma conversa de boteco com integrantes do grupo que seqüestrou o embaixador norte-americano Charles Elbrick em 1969. A ação visava desmoralizar a ditadura e libertar presos políticos do regime. Conversando, eles relembram as circunstâncias por trás do ato (mais políticas e históricas do que pessoais, limitando o poder dos depoimentos). Enquanto isso, Silvio intercala declarações isoladas dos presos libertados em troca do embaixador. Estes se recordam das angústias da prisão e as dúvidas da libertação e exílio.

Num país de memória curta, Silvio quer lembrar o passado. Mas não com saudosismo reacionário, nem com intenção de estabelecer uma versão oficial dos fatos. Trata-se de ouvir de cada participante sua opinião sobre os acontecimentos. Divergências surgem naturalmente. Por que decidiram agir? Teriam matado Elbrock se as exigências fossem negadas? Quem deveria ser libertado? O seqüestro teria valido a pena? Cada um tem sua resposta. Muitos deles acreditam que a ditadura aproveitou o ocorrido pra endurecer ainda mais. Mas o filme não condena a ação como ingênua nem como criminosa. Ela foi fruto de contextos históricos específicos (cujos integrantes não tinham bola de cristal). Entender esses contextos é o objetivo deste filme. Silvio evoca uma época de incertezas – filmadas como incertezas. Assim Hércules 56 nos permite tirar nossas conclusões.

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terça-feira, maio 22, 2007

Alpha Dog

(Nick Cassavetes, 2006)

À primeira vista Alpha Dog seria um simplório alerta aos pais sobre jovens inconseqüentes. Nick Cassavetes não colabora pra desfazer essa impressão inicial. Seu filme começa com vídeos caseiros da infância inocente dos principais personagens e termina com Sharon Stone lamentando a morte do filho. O seqüestro dele por um rapaz traficante de classe média e seus amigos é o eixo da trama. Mas um olhar atento revela um filme de facetas mais complicadas. Aparentemente Nick culpa o comportamento dessa garotada em suas famílias. Afinal, quase todos os pais vistos aqui são traficantes e usuários de drogas como os filhos. Porém, Sharon faz uma mãe careta tão superprotetora que sufoca o filho. Quando o garoto é levado, ele sente-se mais livre do que nunca. Faz amizade com os seqüestradores e adota seu estilo de vida: baladas, drogas e garotas. É um estilo para o qual ele parecia estar caminhando antes do seqüestro. Então a equação "pais irresponsáveis = filhos idem" é furada.

Nick também aproveita que a "história real" por trás de Alpha Dog ocorreu em Hollywood pra comentar o impacto da indústria de entretenimento na juventude. Isso explica o casting acertado de celebridades como Sharon, Justin Timberlake e Bruce Willis. Repare que todos os personagens imitam comportamentos do cinema pulp e têm consciência disso. O neonazista de Ben Foster espanca meia dúzia de pessoas numa festa pra mandar recado pro Emile Hirsch. Por que fez isso? Porque funciona no cinema (não em Alpha Dog). Já o traficante de Emile espelha suas ações nos videoclipes violentos de rap que assiste. "Chega de clipes" (chega de ficção) é a frase que condena o refém à morte. O maior mérito de Nick é acreditar nesses personagens e suas decisões, mesmo as mais inverossímeis. Essa crença se reflete na entrega dos atores nas cenas mais difíceis (a perda da virgindade na piscina). Esse credo é o que torna Alpha Dog à segunda vista um filme intenso e nada simplório.


A briga de Ben Foster:

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sábado, maio 19, 2007

A Ilha-pai e o DNA-mãe

Lost e Heroes são seriados parecidos. Ambos contam com um complexo painel de personagens interligados. Além disso, a família tem importância fundamental nos dois programas. Qual o significado dos papéis familiares nas duas séries? Basicamente ambas desconfiam da família (tradicional ou não).

Em Lost, por exemplo, todos os sobreviventes do vôo 815 foram marcados pela figura paterna – sempre castradora e nefasta. Existem "mães más", mas elas são menos traumáticas e numerosas. De certa forma, a Ilha é um outro pai, aprisionando os sobreviventes e os submetendo à novas experiências chocantes. A metáfora é explicita em Locke e Ben, que trocaram os respectivos pais pela Ilha –cultuada por eles como uma divindade.

Em Heroes, os heróis herdaram geneticamente seus poderes e o DNA serve como metáfora materna. Talvez porque as mães tenham uma ligação física (a gestação) mais evidente com os filhos. Aqui, a figura materna é fraca ou pouco confiável, enquanto os pais geralmente são fortes e nobres. Claire, por exemplo, é filha adotiva. Seus dois pais são mais importantes em sua vida (e no enredo da série) que suas duas mães. Aliás, seu pai biológico, Nathan, tem uma mãe que planeja uma explosão nuclear em Nova York...

Essas metáforas familiares ampliam seus significados quando associadas as questões cronológicas dos dois programas. Explico melhor. Lost é obcecado pelo passado, com seus flash-backs onipresentes e segredos enterrados na Ilha. Em Heroes, importa o futuro, pois as evoluções genéticas estão levando os heróis pra lá. Alguns são clarividentes e um deles até viajou prum amanhã sombrio.

Concluindo, os dois seriados questionam a família olhando em direções opostas. As angústias de seus protagonistas se encontram na pesada bagagem do passado ou na herança assustadora do futuro. O desafio de seus personagens é perceber isso e melhorar o presente.

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quinta-feira, maio 17, 2007

Um Crime de Mestre

(Gregory Hoblit, 2007)

Uma boa crítica nunca deve exigir que um filme seja algo que não quis ser. Mas é difícil seguir essa regrinha com algo tão anêmico quanto Um Crime de Mestre. Anthony Hopkins faz mais um gênio do crime, Ted Crawford, que planeja a morte da esposa infiel. Sua estratégia é confundir as evidências pra anular o julgamento. Seu adversário é o promotor Willy (Ryan Gosling), uma estrela em ascensão no mundo jurídico. Logicamente Willy abandona a vaga dum pomposo escritório de advocacia (que paga grana e loira na cama), pra lutar pela justiça como promotor.

Esse enredo é tão bobinho que sua única sacada é onde Ted escondeu a arma do crime. Contudo, o diretor Gregory Hoblit tenta torná-lo sério e respeitável com uma câmera sóbria e moderada. Isso significa que ele corta do filme qualquer energia que o tornaria divertido e emocionante. Um Crime de Mestre seria melhor se dirigido por alguém sem medo de avacalhar tanta solenidade. Alguém que buscasse o exagero e mau gosto nas entrelinhas da trama, ao invés de envernizá-las com respeitabilidade. Infelizmente De Palma e Verhoeven agora filmam na Europa. Do jeito que está, Um Crime de Mestre é sério, seguro e entediante. ___________________________________________________________

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quarta-feira, maio 16, 2007

Diário

Vocês devem achar contraditório alguém gostar de Família Soprano e freqüentar uma psicoterapeuta. Afinal, uma coisa ficou clara nesses nove anos em que a série esteve no ar (faltam três episódios pro seriado terminar). O mafioso Tony Soprano não melhorou em nada freqüentando a Dra. Melfi. Ok, seus ataques de pânico pararam e Tony passou a controlar a depressão. Mas ele ainda é um sociopata que destrói pessoas a sua volta por motivos mesquinhos. Com o tratamento, Tony entendeu por que se tornou assim. Porém, a tranqüilidade ganha com esse conhecimento foi substituída por desespero ao perceber que não consegue mudar sua vida. Ao final do recente episódio Kennedy and Heidi (um dos melhores do programa), Tony tem uma epifania. Ele parece perceber que só será feliz se aceitar-se como monstro.

Eu, por outro lado, não sou mafioso nem assassino (meu advogado me orientou a dizer isso). Contudo, quero aprender a lidar com alguns aspectos meus que me incomodam – timidez, indecisão, passividade. Por isso comecei a fazer psicoterapia há alguns meses. E por enquanto o resultado está acima das minhas expectativas iniciais (abissais). É maravilhoso toda semana falar em voz alta o que penso sobre mim e o mundo. Porém, mais importante do que reclamar de meus problemas, as sessões estão me ajudando a entender quem sou eu. Essa compreensão gradual está me trazendo serenidade. Entretanto, ao assistir Família Soprano percebi que não basta entender quem é você. Uma hora é preciso coragem pra transformar a própria vida. ___________________________________________________________

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terça-feira, maio 15, 2007

Homem-Aranha 3

(Sam Raimi, 2007)

Sam Raimi é um malandro. Protegido pelo sucesso da franquia Homem-Aranha, Sam fez um blockbuster torto e incômodo – estrelado por um herói egoísta e egocêntrico, que não presta atenção nos amigos. Neste terceiro filme, Peter Parker aprende que seu lema "com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades", também se aplica às amizades. Principalmente seu amor Mary Jane, cuja carreira de atriz desaba no começo da história. Enquanto isso, o Homem-Aranha está no auge da popularidade. É evidente no olhar de Mary a inveja que sente dele, como na cena em que ela, na saída do teatro, acredita ser aplaudida pela multidão. Por outro lado, Peter está embriagado demais pelo sucesso para ver os problemas dela.

Isso fica claro quando ele beija Gwen (Bryce Dallas Howard) de ponta-cabeça numa cerimônia pública. A seqüência é uma xerox banal do grande momento do primeiro filme, o beijo entre Peter e Mary na chuva. Por isso nos sentimos exatamente como Mary, que também vê o "novo" beijo. Aliás, é curioso esse comentário de Sam sobre a vulgarização de momentos íntimos pela sociedade do espetáculo. Traça paralelos inesperados com A Conquista da Honra de Clint Eastwood, onde soldados revivem publicamente seu momento de glória na Guerra.

Voltando ao Homem-Aranha 3, além da relação amorosa, também há ambigüidade na ligação com os vilões. Chega a ser desconfortável o alívio de Peter diante da amnésia do amigo Harry (que tinha jurado se vingar do Homem-Aranha). E após Harry recuperar a memória, Peter deforma o rosto dele numa luta estúpida, provocada por ciúmes em relação a Mary. O diretor Sam Raimi sugere que para ser herói, não basta salvar pessoas. É preciso preservar amizades e ter integridade pessoal. No desfecho, Peter atinge isso ao perdoar o Homem-Areia pela morte do tio (enquanto Mary e Harry perdoam Peter). Sam fez algo surpreendente: um filme de herói no qual o objetivo do herói é ser uma pessoa melhor. ___________________________________________________________

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terça-feira, maio 08, 2007

Ricky Bobby - A Toda Velocidade

(Adam McKay, 2006)

Os dois filmes de Adam McKay, O Âncora e Ricky Bobby, têm protagonistas improváveis: personagens grotescos (Will Ferrell, claro), mas admirados pela sociedade. Ricky Bobby, por exemplo, é o maior piloto da Nascar – até um acidente traumático que o faz ter medo de dirigir. Ricky se torna um perdedor, pois apenas naquele espaço de mau gosto assumido, a Nascar, alguém tão ridículo pode ser um vencedor. Ele só dá a volta por cima ao reencontrar a harmonia familiar. É a tradicional história de superação pessoal dos filmes de esporte – ironizada sem dó pelo filme (disponível nas locadoras). Nesse sentido, é especialmente feliz a longa seqüência de reencontro entre Ricky e seu pai (Gary Cole, roubando a cena) sumido há décadas. Ele volta pra reensinar Ricky a ser um vencedor. Suas lições rendem piadas antológicas: o puma escondido, a cocaína, etc.

Infelizmente, o filme Ricky Bobby não tem a anarquia de O Âncora. Ao contrário, é um filme previsível porque fiel demais ao conceito de "sátira aos filmes de esporte". Muitas possibilidades de humor são engessadas porque os momentos mais fáceis de ridicularizar nos filmes de esporte são justamente os mais ridicularizados. Em compensação, vale citar o faro de McKay pra criar um ecossistema de personagens, em que todos têm ao menos uma cena pra brilhar. Ou muitas cenas, se você levar em conta os extras do DVD de Ricky Bobby– um mais engraçado que o outro. São cenas cortadas divertidíssimas e múltiplos diálogos improvisados pras mesmas situações. O cinema de McKay é composto por fragmentos que, juntos ou separados, são o que há de mais promissor na comédia atual.


Ricky Bobby após o acidente:

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sexta-feira, maio 04, 2007

Frat Pack

Frat Pack, pra quem não sabe, é um grupo pouco específico de comediantes americanos. Alguns de seus integrantes – pelo menos os principais – são Ben Stiller, Owen Wilson, Will Ferrell, Vince Vaughn e Steve Carell. Difícil definir o que é um “legítimo” filme Frat Pack – é uma reunião de personalidades com interesses em comum e não um movimento estético. Mas dá pra afirmar que um filme deles conta com humor grosseiro (embora pouco ofensivo) e atuações (e situações) alucinadas, nada “naturalistas”. A maioria de seus filmes também exaltam a amizade masculina: geralmente os protagonistas formam duplas ou equipes tentando superar um desafio em comum. Menos evidente, talvez, seus personagens tentam amadurecer sem perder a irresponsabilidade da juventude – paradoxo que sustenta filmes como Dias Incríveis, por exemplo.

Meu filme preferido do grupo é o pouco visto O Âncora, dirigido por Adam McKay, por uma variedade de motivos. É o que melhor desenvolve as temáticas citadas acima; tem a melhor participação feminina (Christina Applegate, que seria uma perfeita adição permanente a Frat Pack); e é o único filme que contempla a Frat Pack em ação ao invés de usar o grupo a serviço duma historinha (que existe, mas pouco importa em O Âncora). Ou seja, trata-se mais dum filme sobre a Frat Pack que um filme com a Frat Pack. E o mais importante, é engraçado pra burro, uma obra-prima anárquica. Algumas piadas só podem ser descritas como surrealistas, como a genial seqüência da briga entre as equipes de TV. Essa seqüência parece estabelecer um pacto entre os membros da Frat Pack e com seu público – pra se divertir, a única regra é que não há regras.


A briga entre equipes de TV – uma das melhores cenas de O Âncora:

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quarta-feira, maio 02, 2007

Babel faz mal a saúde

"Deixe-me apontar que Babel é um crime contra a humanidade, e possivelmente o pior filme já feito, e que qualquer garota japonesa que saiba fazer linguagem de sinais poderia ter feito aquele papel. Agora que a corte internacional em Haia terminou com Milosevic, eu sugiro Iñarritu"
- Mark Peranson, editor da Cinemascope (a tradução é cortesia da Revista Paisà)

Isso foi meses atrás. Contudo, dois dias atrás surgiram novas evidências da influência nefasta de Iñarritu. Diversos japoneses passaram mal e tiveram que ser hospitalizados após assistirem a obra (?) do cineasta mexicano. Pra ler a notícia completa, clique aqui.

Pra mim está claro que Iñarritu é o mais perigoso terrorista em atividade nos cinemas atualmente. É preciso prendê-lo, julgá-lo e condená-lo. Já enforcaram Saddam, por que poupar Iñarritu? ___________________________________________________________

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ABRIL (filmes vistos no cinema)

Caixa Dois (Bruno Barreto, 2007)
Inferno (Danis Tanovic, 2005)
Maria (Abel Ferrara, 2005)
Motoqueiros Selvagens (Walt Becker, 2007)
Ventos da Liberdade (Ken Loach, 2006)
Vermelho como o Céu (Cristiano Bortone, 2006)
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